Aula online será a tecnologia mais usada por universidades em 2016!!
O
Panorama
Tecnológico NMC 2015 para universidades brasileiras,
documento elaborado pelo New Media Consortium
(NMC) em parceria com o Grupo Saraiva, aponta
que o ensino superior tem evoluído na integração de tecnologias ao processo de
aprendizagem e que em um prazo de até um ano o aulas online serão
um recurso predominante.
O documento é resultado do trabalho de análise de centenas de artigos, notícias, postagens em blogs, pesquisas e projetos feito por um comitê de especialistas e pensadores na área educação durante os meses de maio e julho de 2015. O grupo trouxe como maior tendência o avanço nas culturas de mudança. Em outras palavras, isso significa dizer que líderes têm buscado garantir a seus estudantes um ensino baseado em maior flexibilidade, criatividade e pensamento empreendedor. O documento cita como exemplo a Universidade Federal da Bahia, que possui três centros em seu campus funcionando como incubadoras de inovação. Um segundo destaque apontado como tendência é a adoção do ensino híbrido, que combina tarefas online e presenciais para tornar o acesso ao conhecimento mais dinâmico. Outro movimento importante é o aumento de novas formas de estudo interdisciplinar, com a pesquisa sendo explorada em diferentes campos e métodos quantitativos encontrando seu espaço até mesmo em disciplinas qualitativas. O guia cita como experiência positiva a PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), que oferece graduações que combinam áreas de estudo ciências, humanas e educação.
Se por um lado reconhece avanços, o comitê identifica desafios locais e sistêmicos que dificultam a adoção de novas ferramentas e abordagens. O primeiro deles é a personalização, que depende de novos ambientes e redes de aprendizagem, assim como de ferramentas adaptativas para que o aluno consiga aprender sozinho ou em grupo. Um segundo ponto que impossibilita a adoção de tecnologia é sua baixa presença no período de formação do professor. Segundo o texto, é preciso levar TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) ao currículo e ao design pedagógico, em paralelo às iniciativas de desenvolvimento profissional e acadêmico. Na Universidade Federal do Ceará, o curso “Ensino Integrado de Gerenciamento de Informação e Tecnologias da Comunicação” é visto como modelo pelo comitê por proporcionar aos estudantes uma compreensão das ferramentas digitais aliada à prática pedagógica. O acesso é classificado como terceiro obstáculo por conta das limitações de vagas. A aprendizagem online atuaria como facilitadora para que alunos consigam ter em mãos conteúdos de ponta.
Futuro
Assim como retratado no documento brasileiro de 2014 e no relatório global de 2015, o comitê nacional do NMC projeta que a aprendizagem online “provavelmente” se tornará dominante no próximo ano, seguindo o que acontece no restante do mundo. Uma amostra disso, segundo os especialistas participantes, são as parcerias recentes das instituições com nomes como Veduca e Coursera, sites que oferecem cursos online.
Em um horizonte de dois a três anos, é prevista a disseminação da aprendizagem analítica, capaz de acompanhar o progresso dos alunos e os padrões comportamentais, recursos que podem apoiar aqueles que precisam de um atividades extras. Também no médio prazo, editoras de educação são apontadas como indutoras da aprendizagem móvel em um mercado que alcançará US$ 1 bilhão até 2019.
No longo prazo, quatro a cinco anos, as comissões globais e brasileiras apostam no uso de realidade aumentada, que permite aos alunos construírem uma nova compreensão. Grandes conjuntos de dados e objetos gigantes ou pequenos demais para ser manipulados podem ser trazidos para dentro do espaço pessoal do aluno, facilitando o entendimento e a forma de trabalhar o conteúdo. Uma amostra do potencial desta tecnologia é visto na Universidade Federal de Minas Gerais, que usa o recurso para elevar chances de caminhada pós-derrame.
O documento é resultado do trabalho de análise de centenas de artigos, notícias, postagens em blogs, pesquisas e projetos feito por um comitê de especialistas e pensadores na área educação durante os meses de maio e julho de 2015. O grupo trouxe como maior tendência o avanço nas culturas de mudança. Em outras palavras, isso significa dizer que líderes têm buscado garantir a seus estudantes um ensino baseado em maior flexibilidade, criatividade e pensamento empreendedor. O documento cita como exemplo a Universidade Federal da Bahia, que possui três centros em seu campus funcionando como incubadoras de inovação. Um segundo destaque apontado como tendência é a adoção do ensino híbrido, que combina tarefas online e presenciais para tornar o acesso ao conhecimento mais dinâmico. Outro movimento importante é o aumento de novas formas de estudo interdisciplinar, com a pesquisa sendo explorada em diferentes campos e métodos quantitativos encontrando seu espaço até mesmo em disciplinas qualitativas. O guia cita como experiência positiva a PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), que oferece graduações que combinam áreas de estudo ciências, humanas e educação.
Se por um lado reconhece avanços, o comitê identifica desafios locais e sistêmicos que dificultam a adoção de novas ferramentas e abordagens. O primeiro deles é a personalização, que depende de novos ambientes e redes de aprendizagem, assim como de ferramentas adaptativas para que o aluno consiga aprender sozinho ou em grupo. Um segundo ponto que impossibilita a adoção de tecnologia é sua baixa presença no período de formação do professor. Segundo o texto, é preciso levar TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) ao currículo e ao design pedagógico, em paralelo às iniciativas de desenvolvimento profissional e acadêmico. Na Universidade Federal do Ceará, o curso “Ensino Integrado de Gerenciamento de Informação e Tecnologias da Comunicação” é visto como modelo pelo comitê por proporcionar aos estudantes uma compreensão das ferramentas digitais aliada à prática pedagógica. O acesso é classificado como terceiro obstáculo por conta das limitações de vagas. A aprendizagem online atuaria como facilitadora para que alunos consigam ter em mãos conteúdos de ponta.
Futuro
Assim como retratado no documento brasileiro de 2014 e no relatório global de 2015, o comitê nacional do NMC projeta que a aprendizagem online “provavelmente” se tornará dominante no próximo ano, seguindo o que acontece no restante do mundo. Uma amostra disso, segundo os especialistas participantes, são as parcerias recentes das instituições com nomes como Veduca e Coursera, sites que oferecem cursos online.
Em um horizonte de dois a três anos, é prevista a disseminação da aprendizagem analítica, capaz de acompanhar o progresso dos alunos e os padrões comportamentais, recursos que podem apoiar aqueles que precisam de um atividades extras. Também no médio prazo, editoras de educação são apontadas como indutoras da aprendizagem móvel em um mercado que alcançará US$ 1 bilhão até 2019.
No longo prazo, quatro a cinco anos, as comissões globais e brasileiras apostam no uso de realidade aumentada, que permite aos alunos construírem uma nova compreensão. Grandes conjuntos de dados e objetos gigantes ou pequenos demais para ser manipulados podem ser trazidos para dentro do espaço pessoal do aluno, facilitando o entendimento e a forma de trabalhar o conteúdo. Uma amostra do potencial desta tecnologia é visto na Universidade Federal de Minas Gerais, que usa o recurso para elevar chances de caminhada pós-derrame.
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